Notícia publicada originalmente em Jornal da Manhã.
A revolução tecnológica faz parte do nosso dia a dia. A cada ano, a cada mês, surgem novidades que são incorporadas em produtos e serviços do nosso cotidiano, trazendo grandes transformações na última década: as televisões deixaram de ser uma receptora de canais e passaram a ser aparelhos inteligentes conectados à internet, por exemplo, e os celulares de hoje tem mais funções e são mais rápidos, com maior capacidade de processamento, que computadores de 10 anos atrás. Todas essas mudanças e evoluções também chegaram no agronegócio, com a agricultura de precisão, com o uso de inteligência artificial e automatização nas propriedades, que garantem alta eficiência e maior rendimento, tanto na agricultura quanto na pecuária.
Na área agrícola, os principais ganhos estão na assertividade, que resultam em economia de custos e maior produção, bem como no auxílio de tomada de decisões, para evitar perdas e ampliar os ganhos. De acordo com Marcos Kruppa Rogenski, supervisor de Agricultura de Precisão da Castrolanda, observando todas as tecnologias usadas na última década, desde o uso de biotecnologia nas sementes, é possível estimar um crescimento de produtividade superior a 20% na produtividade de grãos no âmbito da cooperativa. “Com o auxílio da tecnologia, podemos aumentar a eficiência operacional de máquinas e implementos a campo, trazendo economia direta e acurácia nas operações agrícolas. Algumas tecnologias têm como objetivo encontrar a variabilidade presente nas áreas de produção, proporcionando assertividade na distribuição de fertilizantes e corretivos, gerando mais sustentabilidade na utilização dos insumos”, informa.
Pecuária leiteira registra ganhos na produtividade
No âmbito da pecuária, da mesma forma, a difusão da tecnologia resulta no aumento de produtividade e eficiência na produção. Na pecuária leiteira, por exemplo, o coordenador de assistência técnica da área de Negócios Leite da Castrolanda, Marcos Koch, diz que o incremento das tecnologias proporciona condições de bem-estar animal, de qualidade, sustentabilidade e segurança alimentar. “Estes quesitos, sem dúvidas, alavancam estratégias que proporcionam ao produtor obter uma rentabilidade melhor dos seus negócios”, diz, ressaltando ainda a redução nos custos de produção.