Notícia publicada em: Paraná Informa
Embaladas pela crescente discussão sobre temas como sustentabilidade, ESG e otimização de recursos, indústrias brasileiras têm buscado, com uma força ainda maior durante a pandemia, alinhar suas operações e valores para que o respeito à natureza seja um dos grandes pilares em suas rotinas. Muitas delas, inclusive, têm arranjado formas de compensar o meio ambiente por meio de iniciativas da logística reversa, sistema que visa reinserir os resíduos sólidos pós-consumo em novos ciclos de produção. A ação busca reaproveitar, descartar apropriadamente os resíduos gerados em suas fábricas e, até mesmo, compensar a sociedade pelo uso de materiais renováveis.
No Paraná, empresas e indústrias locais têm se associado ao Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR), que fornece a todas as companhias parceiras o selo de excelência InPAR, que estampa nas embalagens dos produtos participantes a garantia de boas práticas de logística reversa.
Exemplo na indústria
Uma das participantes da iniciativa é a Unium, marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal. Em sua produção de itens de trigo, leite e proteína animal, a Unium utiliza cerca de 80% de embalagens plásticas e 20% em papel. No ano passado, os resíduos da marca totalizaram 1.027 toneladas, ou 12,79% do volume total das embalagens entregues ao InPAR. “Fazemos parte do projeto de logística reversa desde 2017. Nós pagamos, com muita satisfação, uma anuidade e uma contribuição para o financiamento de atividades dessas instituições”, avalia o coordenador industrial do Moinho Herança Holandesa, Emanoel Eber Rodrigues. “Esse projeto tem muita importância para a Unium, pois está sensivelmente alinhado com nossos valores de preservação do meio ambiente e de sustentabilidade de operações”, acrescenta.