Notícia publicada originalmente em Forbes.
Chova ou faça sol, o agronegócio brasileiro segue colhendo recordes. Podem ser recordes de produção – a estimativa do IBGE para a safra de grãos 2022/2023 é de 288,1 milhões de toneladas, alta de 9,6% (25,3 milhões de toneladas) ante 2021/2022. O Ministério da Agricultura espera 300 milhões de toneladas em 2024/2025. Ao longo desta década, a estimativa oficial é de expansão de 27,1% em comparação com o fim da década passada.
Porém, esse não é o único recorde. As empresas do setor seguem obtendo resultados cada vez melhores. É o que prova a quarta edição da Forbes Agro100. As 100 companhias listadas faturaram R$ 1,38 trilhão em 2021, alta de 34,6% em relação ao R$ 1,02 trilhão obtido em 2020. O crescimento não é privilégio das empresas menores. As 10 maiores companhias incluídas nesta lista auferiram receitas de R$ 929,6 bilhões, avanço de 34,7% ante os R$ 689,7 bilhões do ano anterior. Das 100 empresas participantes, 21 faturaram mais de R$ 10 bilhões, e 90 delas tiveram resultados de mais de dez dígitos.
35) Castrolanda
Setor: Cooperativas
Fundação: 1951, em Castro (PR)
Receita: R$ 5,55 bilhões
Principal executivo: Willem Berend Bouwman
A Castrolanda possui 12 marcas que processam produtos de 1.111 cooperados, entre elas estão lácteos, suínos e cordeiro. O perfil dos produtores é variado, indo de grandes produções à agricultura familiar. A cooperativa inovou ao criar, ao lado de outras duas cooperativas paranaenses, a Frísia e a Capal, uma holding destinada a obter ganhos de escala. Unidas, as três organizações congregam mais de 5 mil cooperados que produzem para o mercado interno e já exportam para 25 países.