Notícia publicada em: Jornal da Manhã
Presidente Jair Bolsonaro, prefeita Elizabeth Schmidt e diretores das cooperativas lançaram o projeto em Ponta Grossa
Foi oficialmente lançada, na tarde desta sexta-feira (5), em Ponta Grossa, a Maltaria Campos Gerais. O lançamento foi uma das atividades agendadas para a vinda do presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), ao município, e ocorreu no Centro de Eventos. O empreendimento, que será construído às margens da PR-151, ao lado da Unidade de Beneficiamento de Leite da Unium (quase em frente da DAF), receberá um investimento total de R$ 3 bilhões, se tornando, com a conclusão da segunda fase, a maior indústria produtora de malte de cevada da América Latina.
Além do presidente Jair Bolsonaro e da prefeita Elizabeth Schmidt, participaram do evento, que teve o descerramento da placa alusiva ao lançamento da pedra fundamental da planta, os diretores-presidentes das seis cooperativas que se uniram (intercooperativismo) para consolidar o empreendimento: Jorge Karl, da Cooperativa Agrária; Renato Greidanus, da Frísia; Willem Bouwman, da Castrolanda; Erik Bosch, da Capal; Luiz Baggio, da Bom Jesus; e Gabriel Nadal, da Coopagrícola.
“Falo em nome de 7,5 mil colaboradores das cooperativas e 12,5 mil cooperados das cooperativas que se uniram para fazer o projeto. Resta a mim agradecer a acolhida por parte da prefeitura, na figura da prefeita Elizabeth, e ao esforço do governo do estado para nos apoiar no projeto”, discursou o presidente da Cooperativa Agrária, Jorge Karl, também fazendo menção ao Governo Federal. “Esperamos que, no futuro, a Maltaria possa atingir todos os êxitos ampliando o plantio de cevada na região e trazendo resultados, riquezas e empregos”, destacou Karl.
No total, o investimento tem a perspectiva de gerar cerca de 3 mil empregos entre diretos e indiretos. A previsão é de que as obras da maltaria sejam iniciadas ainda neste ano.
Capacidade inicial de produção será de 240 toneladas
A maltaria será construída em duas etapas. A previsão é que a primeira fase atinja sua capacidade máxima até 2028, quando deverá ser iniciada a segunda parte dos investimentos, prevista para ser finalizada até 2032 – será nesta segunda fase que ela se tornará a maior da América Latina. Na primeira etapa, a previsão é que a planta produza 240 toneladas de malte por ano, cerca de 15% do volume do consumo atual do país.