Notícia publicada em: Campo & Negócios
A agropecuária gerou no primeiro trimestre de 2021 um saldo positivo de 60.575 novos postos de trabalho, o melhor resultado para o período desde 2007, quando foram criadas 62.245 vagas de emprego.
A análise está no Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e foi feita com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia.
Segundo a CNA, houve geração de empregos em quase todas as regiões no acumulado de janeiro, fevereiro e março deste ano.
As regiões Sudeste (44.477) e Centro-Oeste (11.668) foram as regiões que mais criaram vagas no período. A exceção foi o Nordeste, que fechou 7.530 postos.
PR entre os que mais empregam
O estado do Paraná fechou o primeiro trimestre de 2021 com a criação de mais de 78 mil vagas formais de trabalho, mesmo durante a pandemia da Covid-19. O resultado, divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, corresponde a 9% de toda a geração de empregos com carteira assinada no país, quarto melhor rendimento entre os estados brasileiros, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.
A tendência de fomento ao mercado de trabalho paranaense está em movimento ascendente e pode ser percebida também nos Campos Gerais. Em março deste ano, as cooperativas Agrária (Guarapuava), Bom Jesus (Lapa), Coopagrícola (Ponta Grossa), juntamente às três cooperativas que fazem parte da Unium (Frísia, Castrolanda e Capal), anunciaram a construção de uma maltaria na região, que deverá gerar mais de mil empregos diretos e indiretos.
O projeto, estimado em aproximadamente R$1,5 bilhão, deverá produzir cerca de 240 mil toneladas de malte anualmente, volume que hoje corresponde a 15% de todo o mercado nacional. Com isso, o potencial de plantio de cevada nos Campos Gerais poderá atingir 100 mil hectares por ano e beneficiar mais de 12 mil cooperados.