FATURAMENTO DA UNIUM ATINGE R$ 2,4 BI NA ÁREA DE LÁCTEOS

FATURAMENTO DA UNIUM ATINGE R$ 2,4 BI NA ÁREA DE LÁCTEOS

Notícia Públicada em: Jornal da Manhã

Juntas, as cooperativas Frísia, Capal e Castrolanda produziram mais de 800 milhões de litros de leite

A Unium, marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, fechou 2020 com um faturamento recorde na área de lácteos. No total, o valor movimentado pelas três Unidades de Beneficiamento de Leite (UBL) das cooperativas atingiram a marca de R$ 2,4 bilhões. Somados todos os colaboradores das três unidades, localizadas em Ponta Grossa, Castro e Itapetininga (São Paulo), há 1.114 funcionários. No ano passado, as cooperativas realizaram um investimento de R$ 18,8 milhões nas unidades.

As três cooperativas registraram alta na produção leiteira em 2020, totalizando mais de 800 milhões de litros produzidos. Entre elas, a que teve o melhor desempenho foi a Castrolanda, que atingiu a marca de 416,2 milhões produzidos, valor que cresceu 11,5% na comparação com 2019; seguida pela Frísia, que ampliou em 7,2% a sua produção, subindo de 263 para 283 milhões de litros. Para a Castrolanda, que faturou quase R$ 4,5 bilhões em 2020, uma importante participação veio do leite, que gerou uma receita de R$ 1,3 bilhão à cooperativa.

Entre as principais novidades da industrialização de lácteos está o lançamento do leite em pó Colônia Holandesa, que há alguns meses pode ser encontrado nos supermercados, vendido em pacote. Isso foi possível após a inauguração da torre de secagem de leite, que ocorreu em 2020, a qual tem capacidade diária de 600 mil litros de leite, permitindo a diversificação dos produtos. Cabe destacar que a Unium tem parcerias e faz a industrialização de produtos para marcas como a Nestlé, Lactalis, DPA, Danone, Italac, Piracanjuba, Tirol, Prodiet, Aviação, Kiarroz, Positive Brands, 3 corações, Dan Vigor, A Alimentos e bebidas Poty. E isso sem falar nos produtos da intercooperação, como os leites Colônia Holandesa e Naturalle, e inúmeros outros derivados lácteos.

O ano foi positivo por uma série de fatores. Não apenas pela alta na produção ou investimento em tecnologias e melhoria da qualidade, mas também marcado por movimentos bruscos de preço ao longo do ano, que teve os desafios do coronavírus. De acordo com a cooperativa Frísia, a mudança no consumo logo após o início do isolamento social elevou os preços dos produtos lácteos, especialmente do leite UHT e do leite em pó, até o fim de março. Depois disso, até meados de maio, o consumo foi regularizado e a captação reorganizada. Após maio, o mercado virou novamente, com forte valorização de preços, o que se sustentou até o fim do ano.

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