Notícia Publicada em: Central Press
Exportação teve alta e permitiu novas estratégias durante a pandemia
O setor de alimentação vem experimentando em 2020 um ano de contrastes. Enquanto empresas do ramo da alimentação fora de casa tiveram que enfrentar grandes adaptações para reforçar as estratégias de delivery, o varejo alimentar vem puxando para cima seus resultados. E, impactadas por todo esse sobe e desce de consumo, estão as indústrias de alimentos.
De acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o setor foi responsável pela criação de oito mil empregos de janeiro a abril deste ano. Consideradas essenciais, essas indústrias seguiram o ritmo mesmo durante a pandemia. Ainda de acordo com a Abia, o setor teve crescimento de 2,7% na produção no primeiro semestre e faz parte dos ramos que ajudaram no crescimento de 8% da produção industrial brasileira em julho, comparado a junho, pelo terceiro mês consecutivo em alta.
Para manter o trabalho ao longo desses mais de sete meses, a produção alimentícia precisou adequar sua logística. No Paraná, a indústria de produtos suínos Alegra registrou um crescimento de 3% na produção no mês de abril, se comparado ao mesmo período de 2019. Para Neandro Gimenez Debeuz, gerente de Supply Chain da Alegra, estamos vivenciando um período de grande demanda por carne suína. “A exportação brasileira de carne suína deve bater recorde no ano de 2020, motivada principalmente pelas exportações ao mercado asiático. Na Alegra, aumentamos cerca de 20% o volume de exportação em relação ao primeiro trimestre do ano, mas continuamos com foco em atender o mercado brasileiro, que também está demandando”, conta.Outro reflexo da continuidade das atividades essenciais foi a necessidade de realizar contratações nesses setores. “Com a manutenção da produção e também a urgência de incluirmos novos procedimentos de segurança e cuidados na fábrica, contratamos 130 colaboradores em regime de trabalho temporário, além de uma equipe terceirizada para coleta de temperatura, limpeza, desinfecção e monitoramento das boas práticas da Covid-19 na unidade”, explica o coordenador de Capital Humano da Castrolanda, Ray Charlys Torres. “A Alegra colocou as pessoas (clientes, cooperados, colaboradores e fornecedores) no centro das decisões”, complementa. Com isso, foram realizadas dezenas de melhorias e adequações nos processos com foco em saúde e segurança, como o aumento da frota de transporte dos colaboradores, a verificação diária da temperatura dos colaboradores antes de acessar o transporte, adoção de tapetes sanitizantes de calçados na entrada e saída da indústria, alteração no sistema de servir as refeições no restaurante assim como no modo de distribuição dos talheres, implantação de máscaras adequadas e barreiras físicas para distanciamento social, dentre outras.
Sobre a Alegra
A indústria de alimentos Alegra é a união das cooperativas de origem holandesa, Frísia, Castrolanda e Capal, que constituem o grupo Unium. Uma empresa que combina condições de trabalho ideais aliando tecnologia, equipamentos de última geração, preocupação com o bem-estar dos animais e sustentabilidade em seu parque industrial, sempre primando pela excelência em seu produto final, que utiliza as melhores carnes suínas.
Em 2017, a marca conquistou o reconhecimento internacional quanto às Práticas de Bem- estar Animal no abate, tornando-se a primeira planta brasileira a receber essa certificação em bem-estar suíno, pela WQS. Mais informações em www.alegrafoods.com.br.